23 Feb 1996
23 Feb 1996 - Super Famicom
20 May 2008 - Wii
Gun Hazard is a side-scrolling shooter with strong RPG elements, and a spin-off of the Front Mission series. Gameplay is more than a little similar to Cybernator or Metal Warriors. The player moves between different stages on an area map. Once inside a stage, the player controls Albert and his wanzer as it moves left, right across the screen. The wanzer is able to jump, and attack with a primary and a special weapon. At any time during a stage, Albert can eject from his heavily armed wanzer to explore. Although vulnerable when outside, Albert is able to reach areas the wanzer cannot, in addition to being a smaller target and being able to jetpack indefinitely. Money and experience are earned through the completion of mission objectives as well as the kill count of enemy wanzers. Additionally, Albert can recruit other characters through the normal course of the story, some of whom can be designated to support roles. These support characters when set can provide a variety of different cover fire abilities for Albert during his missions. They too gain experience and levels. Different weapons and armor can be found or bought. Essential components include the Booster ability which allows the wanzer to hover and increase its jumps, as well as the Dash ability which allows quick left-right movement by the wanzer.
Set in 2064, the story of Gun Hazard takes place all over the world in an alternate Front Mission universe. In the early 21st century, nations around the world fought over the control of natural resources. With natural resources dwindling in supply, the nations of the world eventually banded together to seek a solution to the growing crisis. Realizing the potential in space-based energy, they began development of an orbital elevator known as "Atlas" in 2024. As the orbital elevator's completion drew near, a breakthrough was achieved in miniature fusion reactors. The countries responsible for Atlas began to halt development of the orbital elevator and pursued miniature fusion reactor technology. Left unfinished, Atlas became a symbol of failed dreams and hopes as the world regressed back into a world of conflicts. One such conflict is the Bergen coup d'état in 2064. The plot of Gun Hazard revolves around a soldier based in Bergen, Norway named Albert Grabner (whose parents reside Eningen, Germany). In January 2064, Ark Hellbrand of the Bergen Army stages a coup d'état in an attempt to overthrow the government led by President Moss Orwen. As the coup d'état forces begin to take over the country, President Orwen radios for assistance from NORAD and a faction of the Bergen Army loyal to him. Albert Grabner is sent to act as the president's bodyguard and helps him escape the country. However, the two are eventually captured by Hellbrand. Albert escapes from prison with the help of Brenda Lockheart, a mercenary employed by the Kernelight Association. Upon escaping Bergen and reaching New York City, they visit the Kernelight Association headquarters. Hoping to return to Bergen and rescue Orwen, Albert agrees to working for the Kernelight Association to find allies that can help him overthrow Ark. As the two work for the mercenary guild and travel to war-torn countries around the world, Albert begins to see a link between the civil conflicts, the Bergen coup d'état, and an organization only known as "The Society".
Audio | Subtitles | Interface | |
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Japanese | ✓ |
Joguei influenciado por um amigo e pelo @cogumelando.
Pra mim era inexplicável um jogo de tamanha qualidade não ter vindo pro ocidente. Porém, depois de jogar consigo talvez perceber o porquê: o enredo envolve nomes de países reais, trata os EUA como moderadores de conflito, a Rússia como vilã e mapa idêntico ao da Terra. Isso em tempos que censuravam jogos no ocidente, seria inadmissível - mas é só minha opinião. Se tivessem ao menos feito mapa e nomes fictícios o jogo chegava no ocidente. Joguei a versão traduzida por fãs.
Os EUA aqui é chamado de Nova York e a Rússia existe. Até nosso país existe, mas não chama Brasil, chama "Esporte". Sim, no jogo, nosso país chama ESPORTE! E a última fase dele chama "Rio de Sambo" kkkk
A introdução informa que o mundo se uniu pra criar um elevador orbital que coleta energia do Sol pra todos os países usarem porque os recursos naturais estão escassos. No entanto, perto da conclusão do elevador a humanidade descobre a energia à fusão, e agora os países não precisam mais um do outro, e tudo vira um cada um por si e o elevador torna-se um símbolo da falha da cooperação humana. No presente, você é um soldado piloto de um mecha - aqui chamado wanzer - e é fiel soldado do presidente de Berger (Noruega), que sofre um ataque. Depois disso você precisa escoltar o presidente pra fora do conflito e deixá-lo em segurança. Aí acontece algumas reviravoltas e você acaba virando mercenário. A trama vai escalando e ficando cada vez mais densa, com todos engajando na luta pra tentar trazer a paz novamente num mundo de conflito. O roteiro é ótimo, com cada país tendo seu próprio conflito interno, traições, aliados inesperados, outros mercenários, conspirações, descobrir quem manda no mundo e controla nações inteiras por trás das cortinas, quem são apenas peões, quem de fato pode mudar o mundo, etc etc. A qualidade do roteiro é impecável.
Uma curiosidade é o jogo, que foi lançado em 1996, se parecer com FFVII (1997): Albert, um Soldado loiro, é convidado pela outra personagem principal Brenda Lockhart (mesmo sobrenome da Tifa) a participar do grupo mercenário dela. Ao mesmo tempo, você está o tempo todo ouvindo arranjos que seriam de FFVII no futuro, como o inconfundível One-Winged Angel e o tema da Tifa também.
Porém, o que mais gostei do jogo foi a atenção aos detalhes e construção de mundo:
💡você sente o PESO do wanzer. Se não tiver dinheiro pra comprar upgrades ele fica lento, os pulos demoram e o jetpack não dura muito no ar. Se der meia volta e o wanzer estiver rápido, você percebe com a inércia a demora dele tentando parar pra dar meia volta. Quando o wanzer pula, a sequência de sprites e os efeitos sonoros são tão bem feitos que você se pega pensando "realmente, um robô se movimentaria assim". Lindo!
💡o botão R é exclusivo pra acionar o escudo pra se defender de ataques. Já o botão L trava a mira do wanzer para um só lado, facilitando nas batalhas. Com a mira travada o wanzer anda pra trás ao invés de fazer meia volta. Muito bem pensado! Você consegue atirar pra todos os lados, cima, baixo e diagonais.
💡cada fase você ganha EXP de acordo com a qtd de inimigos que derrotou, e seu wanzer evolui atributos e assim você vai liberando novas armas secundárias e armas mais potentes nas shops. Nas shops você sempre tem que comprar munição pras armas que está usando, e se ficar sem munição está morto.
💡apertando SELECT você consegue ejetar do wanzer 🤯🤯 e fica bem pequenininho no cenário, muito criativo isso, tem até animação do wanzer quando você ejeta ou sobe. Ao ejetar você fica vulnerável ao extremo, e se esbarrar em um robô ou tomar tiro dele é morte certa, oq faz sentido pq você x um robô é desleal demais. A vantagem é poder entrar em espaços pequenos, você até tem uma arma de mão simples, um jetpack e colete. Essa arma principal e a granada secundária podem ser evoluídas comprando nas shops pra você não morrer tão facilmente. Você até consegue destruir outros Wanzers de fora, mas demora bastante pq vc está com uma arma de mão.
💡tem fases que exigem que seu pulo seja alto. Se não tiver comprado esse upgrade pro seu wanzer, terá que sair da fase, ir na loja e comprar um jetpack mais poderoso pra enfim passar pelo local que não passava antes. O mesmo vale pra pular precipícios, se seu jetpack for ruim você cai e morre.
💡 na jornada você encontra diversos aliados que podem ser usados como companions, cada um com diferentes funções, vão desde robô-escudo, robô mais forte, mais resistente, drones, e até dar coordenadas pra sua nave lançar mísseis lá de fora do cenário nos inimigos. No entanto, se o wanzer do companion for danificado, você precisará comprar outro pra ele.
💡como todos do seu grupo tem Wanzers e está são pesados, seu veículo principal é uma nave. Faz sentido você viajar o mundo com uma nave, teoricamente cabe tudo em uma. Além disso, alguns wanzers não entram na água nem em partes altas, e quando isso acontece o companion vai embora e só volta na próxima fase. A navegação no mapa é igual a Super Mario World.
❌ o jogo é fácil. Se sair com bastante itens de cura, raramente vai morrer.
❌ com exceção do tiozinho do wanzer-escudo verde, sinto que nenhum dos companions ajuda na batalha. Observei frustrado um deles bater nos inimigos com a arma mais bem equipada, mas eu mato 5x mais rápido o mesmo inimigo.
❌ quando você conclui uma missão entra numa tela de espólios bem demorada. Como é rápido de passar de fase, você acaba vendo essa tela diversas vezes e fica impaciente. Não sei explicar, poderia ser só mais rápida.